Compacto de notícias: Trump define novo rumo na guerra da Ucrânia

De acordo com o governo dos EUA , a relutância da Rússia em negociar na guerra da Ucrânia e as violações do espaço aéreo da OTAN por aeronaves russas levaram o presidente Donald Trump a repensar sua posição. "Acredito que a Ucrânia , com o apoio da União Europeia, é capaz de recuperar todo o seu território em sua forma original", declarou Trump após uma reunião com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, à margem do debate da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

A Rússia está fraca e, após três anos e meio sem qualquer sucesso real no campo de batalha, parece um "tigre de papel", escreveu Trump em sua plataforma online Truth Social. Ele também já havia defendido o abate de aeronaves russas em território da OTAN. Nas últimas semanas, o presidente dos EUA tem levantado repetidamente a possibilidade de ceder território à Rússia em negociações para encerrar a guerra na Ucrânia.

Irã se recusa a ceder em programa nuclear

Segundo seu líder supremo, Ali Khamenei, o Irã não cederá à pressão internacional para abandonar seu programa nuclear. "Não cedemos e não cederemos", disse Khamenei em um discurso televisionado. Conversas com os EUA sobre essa questão não servem mais ao seu país.

A liderança em Teerã afirma consistentemente que seu programa nuclear é exclusivamente para fins civis. No entanto, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã é o único país sem armas nucleares que enriqueceu urânio a 60%. Um enriquecimento de 3,67% é suficiente para a geração de energia nuclear.

A Alemanha voltou a apelar ao Irã para que tome "medidas práticas" para lidar com as "preocupações de longa data" em torno do seu programa nuclear. Entre outras coisas, Teerã deve entrar em "negociações diretas com os Estados Unidos" e conceder à AIEA "acesso a todas as instalações nucleares", escreveu o Ministério das Relações Exteriores em Berlim em sua conta em inglês no serviço online X.

Polônia reabre fronteira com Bielorrússia

Vários dias após o grande exercício russo-bielorrusso Zapad 2025, a Polônia reabrirá sua fronteira com a Bielorrússia . O tráfego fluirá em ambas as direções a partir da meia-noite de quinta-feira (horário de Brasília), informou o primeiro-ministro Donald Tusk. A situação de segurança após o exercício militar no flanco leste da OTAN e da União Europeia se acalmou.

Temendo provocações, a Polônia fechou sua fronteira em 12 de setembro e a manteve fechada mesmo após o fim das manobras em 16 de setembro. A paralisação também afetou caminhoneiros poloneses retidos na Bielorrússia. A China também foi afetada, com suas exportações para a UE pela linha ferroviária que atravessa a Bielorrússia temporariamente bloqueadas.

Muitos mortos em Taiwan devido ao supertufão "Ragasa"

Em Taiwan , nação insular do leste asiático, a forte tempestade tropical "Ragasa" causou danos significativos. Pelo menos 14 pessoas morreram e 124 ainda estão desaparecidas, segundo as autoridades. Um reservatório criado por deslizamentos de terra nas montanhas do leste de Taiwan transbordou e inundou o município de Guangfu, no condado de Hualien.

O supertufão deve atingir o sul da China ainda hoje. A vida pública na região e na Região Administrativa Especial Chinesa de Hong Kong está praticamente paralisada. Centenas de voos foram cancelados no Aeroporto de Hong Kong, um importante centro internacional.

Mali, Níger e Burkina Faso boicotam o Tribunal Penal Internacional

Os estados africanos do Sahel , Burkina Faso , Mali e Níger, querem se retirar do Tribunal Penal Internacional . Os governos militares dos três países acusaram o tribunal da ONU, sediado em Haia, Holanda , de ter se tornado um "instrumento de opressão neocolonial".

Os três países são governados por forças militares acusadas de graves violações de direitos humanos após golpes nos últimos anos. Eles se distanciaram dos países ocidentais, especialmente da antiga potência colonial, a França , e buscaram laços com a Rússia.

Alemanha perde mais de 900.000 hectares de floresta

De acordo com novos dados de satélite, a população de árvores na Alemanha continua diminuindo drasticamente. Segundo o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), mais de 900.000 hectares de floresta foram perdidos entre o outono de 2017 e o outono de 2024. Isso corresponde a aproximadamente 8,5% da área florestal total da Alemanha. De acordo com os dados de satélite, as montanhas Harz, o Sudoeste da Vestfália, o sudeste da Turíngia e a região fronteiriça entre a Saxônia e a República Tcheca são particularmente afetadas pelos danos florestais.

Secas, ondas de calor e tempestades excepcionalmente severas afetaram as florestas nos últimos anos, afirmou Anke Kaysser-Pyzalla, presidente do Conselho Executivo do DLR. As árvores estressadas também são vulneráveis ​​a pragas, o que leva à morte de árvores em muitos locais e, em alguns casos, à necessidade de corte emergencial.

se/wa/haz (dpa, rtr, afp, ap, kna)

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