ÖVP, SPÖ e Neos concordam com coalizão
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Isso significa que a Áustria provavelmente terá um governo tripartite pela primeira vez. Ela poderá tomar posse na segunda-feira.
Cerca de cinco meses após as eleições na Áustria, o conservador ÖVP, o social-democrata SPÖ e o liberal Neos concordaram em formar um governo. O anúncio foi feito por um porta-voz do ÖVP. O programa do governo é intitulado “Faça a coisa certa agora. Pela Áustria." Os detalhes serão apresentados em uma coletiva de imprensa às 11h.
Já foi a segunda tentativa de uma coalizão tripartite, o que é único na Áustria. O acordo está sujeito a condições. Os Neos ainda precisam obter a aprovação da base do seu partido. Isso deveria acontecer no domingo. O novo governo pode tomar posse na segunda-feira.
A formação do governo levou 150 dias - mais tempo do que nunca na ÁustriaO líder do ÖVP, Christian Stocker, liderará a aliança como chanceler, e o líder do SPÖ, Andreas Babler, assumirá o cargo de vice-chanceler. Com cerca de 150 dias, nunca demorou tanto para formar um governo na Áustria.
Em setembro, o partido de direita FPÖ venceu as eleições parlamentares. O ÖVP, o SPÖ e o Neos queriam então formar uma coalizão centrista e manter os populistas de direita longe da Chancelaria. Mas a tentativa falhou em janeiro, quando os Neos se retiraram das negociações. Pouco depois, as negociações entre o partido do chanceler anterior, o ÖVP, e o SPÖ sobre uma coalizão de dois partidos também fracassaram. Como resultado, o presidente federal Alexander Van der Bellen finalmente comissionou o líder do FPÖ, Herbert Kickl, para formar um governo. Ele queria cooperar com o ÖVP. Mas isso também falhou. Seus populistas de direita, críticos da UE e tendendo a ser pró-Rússia, não conseguiram chegar a um acordo sobre uma linha de política externa com os conservadores pró-europeus. Além disso, havia grande desconfiança entre as duas partes. Para pôr fim à crise política, Van der Bellen apelou às razões de Estado e à capacidade das forças políticas na Áustria de chegarem a um consenso.
Sob a crescente pressão da má situação econômica e do grande déficit orçamentário, o ÖVP e o SPÖ entraram em negociações novamente e concordaram inicialmente com um orçamento duplo para 2025 e 2026, marcado por economias.
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