Se houver crime, iremos ao fundo: Ministério Público garante apoio à família de 'Papayita'

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Se houver crime, iremos ao fundo: Ministério Público garante apoio à família de 'Papayita'

Se houver crime, iremos ao fundo: Ministério Público garante apoio à família de 'Papayita'

Após a comoção social causada pela morte de Carlos Gurrola Arguijo, um trabalhador de Laguna conhecido como "Papayita", a Procuradoria Geral do Estado reafirmou seu compromisso de esclarecer os fatos com transparência, apoiar a família e aplicar a lei em toda a sua extensão.

O Procurador-Geral Federico Fernández Montañez informou que um processo de investigação foi aberto desde o início e que provas importantes foram coletadas, incluindo gravações em vídeo dos dias que antecederam e no próprio dia dos fatos. Esses materiais já foram compartilhados com familiares próximos e seus assessores jurídicos, que participaram de uma reunião com autoridades ministeriais para acompanhar o andamento do caso.

Estamos sendo totalmente abertos e transparentes. O mínimo que podemos fazer diante de uma tragédia como esta é mostrar à família e ao público que estamos trabalhando com seriedade, responsabilidade e proximidade. O Ministério Público manterá seu papel de ligação e continuará com todos os procedimentos necessários", disse Fernández Montañez.

O promotor enfatizou que, embora não haja indícios de crime até o momento, a investigação está em andamento e ele está totalmente empenhado em esclarecer todas as circunstâncias que envolvem o caso.

Por sua vez, o delegado da Promotoria Regional de Laguna I, Carlos Rangel, liderou uma reunião com os representantes legais da família na segunda-feira, que durou quase nove horas. Ao final da reunião, ele prestou condolências institucionais aos enlutados e declarou: "Se um crime foi cometido, iremos persegui-lo com todo o rigor da lei."

Rangel afirmou que todas as informações disponíveis, incluindo vídeos de segurança, foram solicitadas à empresa e que os depoimentos já coletados são consistentes com o que foi observado nas gravações. Embora nenhuma evidência de intenção maliciosa tenha sido encontrada, o caso permanece aberto sob a acusação de homicídio, conforme exigido por lei para todas as mortes não naturais.

Sobre as versões veiculadas nas redes sociais sobre supostos abusos e assédios no trabalho, a delegada frisou que elas não coincidem totalmente com as provas ministeriais, Embora tenha reconhecido que estas linhas também fazem parte da investigação em curso Ele acrescentou que detalhes confidenciais do arquivo estão sendo compartilhados apenas com os consultores jurídicos da família para evitar deturpação dos fatos.

Os advogados que representam o falecido confirmaram que ainda estão analisando as provas e anunciaram que solicitarão novos procedimentos para fortalecer a investigação.

"Continuaremos a colaborar com o Ministério Público e manteremos todas as linhas de investigação abertas até encontrarmos a verdade", declararam.

Em meio à dor e à demanda social por justiça, a família de "Papayita" espera que as ações das autoridades se traduzam em respostas concretas e um precedente que ajude a garantir ambientes de trabalho mais dignos e humanos.

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