Trump salva o TikTok? EUA adiam a remoção do aplicativo por mais 90 dias.

No início de janeiro deste ano, a Suprema Corte dos EUA confirmou uma lei que exigia que o TikTok se desfizesse de sua empresa controladora , a chinesa ByteDance, ou enfrentaria seu fechamento no país.

Após o adiamento inicial e várias ofertas de cancelamento do pedido, o presidente Donald Trump estendeu novamente o período de cancelamento.

"Acabei de assinar o Decreto Executivo que estende o fechamento do TikTok por 90 dias (até 17 de setembro de 2025). Obrigado pela atenção!", disse o presidente.

Além disso, Donald Trump exibiu em suas redes sociais o documento com sua assinatura, onde é prorrogado o prazo para aplicação de sanções ao TikTok , suspendendo ações judiciais.

“O prazo de execução especificado na seção 2(a) da Ordem Executiva 14166 de 20 de janeiro de 2025 (Aplicação da Lei de Proteção aos Americanos de Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros ao TikTok) (...) é estendido até 17 de setembro de 2025 ”, diz o documento.

Um regulamento aprovado em abril de 2024 exigiu uma "desinvestimento qualificado" pela ByteDance para transferir o controle a um investidor em um país não considerado adversário pelos EUA. O TikTok contestou a lei, alegando que ela violava a Primeira Emenda ao restringir a liberdade de expressão.

Em 7 de janeiro, Donald Trump manifestou interesse em suspender temporariamente a proibição do aplicativo por meio de uma ordem executiva, propondo estender o prazo em 60 a 90 dias para facilitar uma venda favorável. Ele propôs a cisão da empresa e permitir que empresas americanas adquirissem partes do negócio .

Finalmente, em 2 de abril, a Amazon apresentou sua primeira oferta formal para adquirir o TikTok. No mesmo dia, Tim Stokely, fundador do OnlyFans, em parceria com a Fundação Hbar, também se ofereceu para comprar a plataforma por meio de sua startup Zoop.