Djokovic mira seu 25º aniversário: aposentadoria não está nos planos do astro sérvio.

Isso já faz parte da rotina de Novak Djokovic, principalmente em torneios do Grand Slam: ele se apresenta e é questionado, no início, durante e depois do evento, ou às vezes nas três vezes, se aquela será sua última aparição ali.
Aconteceu novamente ontem em Wimbledon, e sua resposta foi a mesma que ele costuma dar, que basicamente se resume a: Quem pode dizer?
"Se essa poderia ser minha 'última dança'", começou o campeão de 24 majors, ecoando a frase usada pelo repórter que fez a pergunta: "Não tenho certeza, assim como não tenho certeza sobre Roland Garros ou qualquer outro Grand Slam que eu jogue a seguir."
E então Djokovic continuou, oferecendo uma espécie de mistura de aparente tentativa de acalmar qualquer conversa sobre se ele realmente está considerando se aposentar aos 38 anos, ao mesmo tempo em que era realista sobre a situação atual.
“Meu desejo é jogar por mais alguns anos. Eu adoraria estar fisicamente saudável e também mentalmente motivado para continuar jogando no mais alto nível”, disse ele. “Esse é o objetivo. Mas nunca se sabe nesta fase.”
O que Djokovic admitiu é que o All England Club pode ser o local mais provável para ele conquistar outro título de Grand Slam, o que lhe permitiria levar seu total na carreira para 25, um número que nenhum tenista masculino jamais alcançou.
"Eu provavelmente concordaria que Wimbledon pode ser a melhor oportunidade, pelos resultados que tive, pela forma como me sinto, pela forma como jogo em Wimbledon", disse Djokovic, que enfrenta Alexandre Müller na primeira rodada na terça-feira. "Só para ter aquele estímulo mental extra e a motivação para jogar o melhor tênis no mais alto nível."
Djokovic conquistou sete campeonatos importantes na grama e chegou muito perto de completar oito, o número conquistado por Roger Federer e um atrás do recorde feminino de nove troféus de Martina Navratilova, mas perdeu nas finais de 2023 e 2024 para Carlos Alcaraz.
No total, Djokovic apareceu na disputa pelo título em cada uma das últimas seis vezes que o torneio foi realizado (foi cancelado em 2020 em meio à pandemia de Covid-19), vencendo-o em 2018, 2019, 2021 e 2022. Sua derrota mais recente em Wimbledon aconteceu em 2017, quando foi superado nas quartas de final pelo vice-campeão de 2010, Tomas Berdych.
Quanto às questões persistentes sobre o futuro de Djokovic, é o mesmo tipo de problema que surgiu para Federer, Rafael Nadal e Serena Williams quando esses grandes nomes do esporte se aproximavam de suas despedidas.
Agora é simplesmente a vez de Djokovic.
“Esses torneios ainda me dão o maior impulso”, disse Djokovic. “Gosto de como me sinto agora, fisicamente. Vou tentar fazer um ótimo torneio e chegar o mais longe que puder.” — AP
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