O Tesouro está confiante de que haverá mais cortes nas taxas para criar mais espaço fiscal.

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O Tesouro está confiante de que haverá mais cortes nas taxas para criar mais espaço fiscal.

O Tesouro está confiante de que haverá mais cortes nas taxas para criar mais espaço fiscal.

O Ministério da Fazenda e Crédito Público (SHCP) está confiante de que as taxas de juros continuarão caindo no curto e médio prazo, criando maior espaço fiscal, de acordo com Rodrigo Mariscal Paredes, chefe da Unidade de Planejamento Econômico do órgão.

Durante sua participação na Cátedra SHCP-UNAM, o economista-chefe do Tesouro lembrou que nos últimos anos as altas taxas de juros pressionaram as finanças públicas por meio de um maior custo financeiro da dívida; No entanto, isso começou a se reverter.

"O aumento nos custos financeiros se deve às taxas de juros que vimos no México e no mundo todo e, à medida que vemos as taxas de juros se ajustarem, esperamos que isso se corrija... Nossa projeção é que as taxas continuarão caindo ainda mais no curto e médio prazo, o que nos dará mais margem de manobra", disse a autoridade.

O Relatório de Finanças Públicas e Dívida Pública do primeiro trimestre do ano mostrou que o custo financeiro da dívida foi de 161,559 bilhões de pesos, o que, embora 25,633 bilhões de pesos abaixo do valor planejado, representou um aumento anual de 6,8%.

Só o custo financeiro absorveria integralmente a receita arrecadada com o Imposto Especial de Produção e Serviços ( IEPS ), que gerou 118,134 bilhões de pesos em arrecadação para o erário no mesmo período.

Segundo a estimativa apresentada nos Critérios Gerais Preliminares de Política Econômica 2026, neste ano o custo financeiro da dívida representará 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB), índice semelhante ao que o Tesouro busca fixar para o déficit fiscal, que ficou em 5,7% no ano passado.

Dada a pressão do custo financeiro da dívida , bem como de outras rubricas de despesa como as pensões, a necessidade de promover a reforma fiscal para aumentar as receitas do governo e conseguir fazer face às necessidades de despesa tem sido salientada em diversas ocasiões; No entanto, até o momento, o governo se recusou a implementar qualquer uma delas.

  • As famílias mexicanas têm poupanças suficientes para enfrentar uma recessão, caso ela ocorra, disse Rodrigo Mariscal Paredes, chefe da Unidade de Planejamento Econômico do Ministério das Finanças e Crédito Público.
Garante finanças públicas saudáveis

No campus da UNAM, Mariscal Paredes reiterou que as finanças públicas do México estão "saudáveis", especialmente quando comparadas a economias semelhantes à mexicana.

"Nos saldos primários, que é a medida fundamental de quanto estímulo fiscal, quanto gasto fiscal uma economia está fazendo (...) o México manteve déficits primários bastante estáveis ​​em torno de zero", disse ele.

Ele lembrou que, durante a pandemia, vários países ofereceram incentivos à população, o que levou ao aumento da dívida. Ao contrário do México, que optou por não se endividar mais, por isso seus indicadores atuais são favoráveis.

"Isso fez com que a dívida do México permanecesse relativamente estável em comparação com outros países, o que esperamos que permaneça estável no médio e longo prazo", disse ele.

Eleconomista

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