A ideia de ampliar o Supremo Tribunal é retomada, e a juíza saltenha Mariana Catalano ganha consenso.

Inesperadamente, a expansão da Suprema Corte voltou a ser um tema político quente, começando pelo debate nas comissões do Congresso. Nesse sentido, com a ideia de incorporar mulheres e pessoas do Interior, o nome de Mariana Catalano ganha consenso . A juíza foi uma das promotoras do regime acusatório em sua Província , onde preside o Tribunal de Apelações.
A Comissão de Assuntos Constitucionais do Senado iniciou nesta quarta-feira a análise de diversos projetos de reforma propostos por membros do Supremo Tribunal Federal. Silvia Sapag (UP), Nora del Valle Giménez (UP), Flavio Fama (UCR), Juan Carlos Romero (LPU), Alejandra Vigo (LPU), Lucila Crexell (LPU) e Mónica Silva (JSRN) apresentaram iniciativas que procuram aumentar o número de cortesãos em 7, 9 e até 15 membros.
Uma vez alcançado um acordo entre as forças políticas, a questão deverá ser levada à discussão, embora isso não deva acontecer antes das eleições. No entanto, isso não impede a dança dos nomes de possíveis indicados, que já começou. E nesse sentido, ganhou força a figura de Mariana Catalano, que já havia sido mencionada em outras ocasiões.

Como destaca o El Intra Salta , Mariana Catalano nasceu em Salta e concluiu seus estudos em Buenos Aires e Madri, onde se formou como Especialista em Direito e Economia Ambiental. Em seguida, doutorou-se em Direito Constitucional, cuja tese foi orientada pelo atual desembargador do CSJN, Ricardo Lorenzetti .
A isso se somam centenas de publicações em periódicos acadêmicos e jurídicos, além de sua atuação como professora universitária. Ela também é presidente do Tribunal Federal de Apelações de Salta, província que alcançou um marco nacional: tornou-se a primeira do país a modificar o regime acusatório e concedeu mais poderes aos promotores nas investigações.
Essa questão é fundamental, pois colocou a investigação dos crimes nas mãos do Ministério Público. A partir de então, ele passou a ser o responsável por apresentar a acusação, enquanto o juiz passou a ser o responsável por avaliar e acompanhar o processo. O Governo Nacional planeja promover uma iniciativa semelhante para o judiciário em todo o país, então o papel de Catalano pode fornecer uma plataforma harmonizada nesse sentido.
A esse tema se somou o compromisso de Mariana Catalano com a defesa do papel da mulher no sistema de justiça. Por exemplo, ela sempre se destacou como "mãe" e é membro de instituições como a Associação de Mulheres Juízas (AMJA). Sua formação jurídica, origem federal e defesa da cota feminina complementam sua posição entre as candidatas que o partido governista deve apresentar quando o debate começar.
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