Dia Mundial do Transplante: Na Colômbia, há 4.282 pessoas na lista de espera para doação.

Do Instituto Nacional de Saúde (INS), no Dia Mundial do Transplante, a Diretora Geral Diana Marcela Pava Garzón agradece aos cidadãos que se preocuparam e compreenderam a importância de prolongar o ciclo da vida por meio da doação.

No caso de menores, os pais ou responsáveis aceitam a doação. Foto: Cortesia.
Há 20 anos, o INS coordena a doação e transplante de órgãos e tecidos em nível nacional, de acordo com as normas e regulamentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Proteção Social por meio da Resolução 2.493 de 2004.
Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Doação e Transplantes (RedData) do INS, entre 2006 e 30 de maio de 2025, foram manifestadas no país 346.383 intenções positivas de doação e 1.469 intenções negativas.

Se uma pessoa não tiver expressado formalmente sua oposição à doação, presume-se sua disposição em fazê-lo. Foto: Cortesia.
A doação é um direito e uma vontade que deve ser expressa em vida. Na Colômbia, se uma pessoa não tiver manifestado formalmente sua oposição à doação, de acordo com a Lei 1805 de 2016, presume-se sua vontade de doar. Portanto, no momento da morte, esse direito deve ser respeitado e exercido de acordo com a lei. No caso de menores, os pais ou responsáveis são os que aceitam ou rejeitam a doação de órgãos ou tecidos.
Entre janeiro e maio deste ano, 8.116 cidadãos manifestaram sua disposição de doar seus órgãos após a morte. "Durante todo o ano de 2024, foram 19.378, e em 2023, 30.634 se cadastraram no sistema de doadores", enfatizou Pava.
Neste ano, foram realizados 571 transplantes. Em 2024, foram 1.357 transplantes; em 2023, 1.394; em 2022, 1.190; em 2021, 938; em 2020, foram registrados 800 transplantes e, em 2019, foram 1.303.
E embora o número seja notável, comparado ao número de pessoas à espera de um transplante, ele fica aquém da realidade do país, segundo o INS. De fato, em 2024, foram registrados 7,4 doadores por milhão de habitantes na Colômbia.

Vinte e três pessoas aguardam por um coração na Colômbia. Foto: Cortesia.
Segundo o diretor do INS, em 4 de junho, havia 4.248 pessoas aguardando transplante na Colômbia. Destes, 3.952 são pacientes que precisam de transplante de rim. Em seguida, há 174 pessoas aguardando um doador de fígado, 53 de pulmão e 23 de coração.
Da mesma forma, 499 pessoas aguardam na lista de espera por tecido ocular, 464 das quais aguardam um transplante de córnea para melhorar a visão. No entanto, há casos mais complexos: 32 pessoas aguardam um transplante de rim e pâncreas, e 12, um transplante de rim e fígado.
Pava enfatizou que um doador cadáver pode doar até seis órgãos vitais (pulmão, coração, fígado, rins e pâncreas) para contribuir com a vida do mesmo número de pessoas.
Componentes anatômicos podem ser obtidos de doadores vivos ou falecidos, e órgãos, tecidos ou células podem ser transplantados. No caso de doadores vivos, os requisitos éticos, legais e médicos estabelecidos devem ser atendidos.
eltiempo