Assalto em edifício do Ministério do Interior em Lyon: pontapés, cusparadas na cara e mordeduras, prisão violenta de Mohammed M., Anis H. e Zied R., três estrangeiros, incluindo um antigo gendarme tunisino e um antigo soldado argelino

Três estrangeiros foram julgados na sexta-feira, em audiência pública, pelo tribunal de Lyon, dois dias após um roubo por alpinismo cometido... nas instalações do Ministério do Interior.

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No banco dos réus, Mohamed M., de 33 anos, que passou 11 anos como gendarme na Tunísia, admite ter "pegado coisas" na calçada, bêbado, sem suspeitar de sua origem, disse ele aos juízes, sem convencê-los. Anis H., preso no andaime, não tem escolha a não ser admitir ter "pegado a cafeteira e outra coisa para vender". O ex-soldado argelino de 33 anos, que sofre de um transtorno psiquiátrico, já foi condenado três vezes na França, incluindo por roubo, desde sua chegada à França em 2022. Ele nega, sem sucesso, ter atacado os policiais que os prenderam, chutado-os, cuspido em seus rostos e mordido seus dedos. Ele foi condenado a dez meses de prisão, com um mandado de prisão preventiva, e a uma proibição de três anos de entrada no território francês. Ele deve pagar € 100 a cada um dos quatro policiais que atacou, como indenização por suas perdas.

Zied R., um tunisiano de 38 anos, nega, sem convencer os magistrados, ter "participado do roubo. Minha esposa me mandou buscar leite. Um colega me disse que ele estava aqui de cócoras. Eu só entrei para urinar".

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