2300 euros por noite, este conceito louco do Real Madrid

O Real Madrid inaugurou recentemente um novo e luxuoso Palco VIP no estádio Santiago Bernabéu, combinando modernidade arquitetônica e extrema exclusividade, uma experiência luxuosa, mas fora do alcance da maioria.
Localizado dentro do Skywalk, este passeio panorâmico no topo do estádio ocupa aproximadamente 700 m². Com dois terraços de 250 m² cada, que oferecem uma vista panorâmica do campo e da Castellana, o espaço foi projetado como um espaço 4 em 1 com restaurante, clube, bar central e discoteca, combinando gastronomia, entretenimento e networking.
A decoração projetada pela agência Room 1804 impressiona pelo caráter vanguardista, com fachadas retroiluminadas, vegetação e mosaicos, uma forma de unir tradição e inovação.
Mas a experiência VIP vai além do visual. Você pode vivenciar esta recepção com uma taça de champanhe (consumida com moderação), enquanto degusta o presunto ibérico de Florencio Sanchidrián. Gastronomia de alto nível, vinhos exclusivos, presentes personalizados com as cores do Real Madrid, sem falar na festa pós-evento no The Club SkyBar Bernabéu — a experiência é incrível!

Em termos de preço, a oferta é voltada principalmente para os ultrarricos. Durante a partida da Liga dos Campeões contra o Arsenal, no final da temporada passada, os preços variaram de € 790 a € 2.300 por pessoa. Outras fontes mencionam pacotes multieventos (para maiores de 30 anos). Um assento VIP custaria cerca de € 250.000, mais € 21.000 em taxas anuais — totalizando cerca de € 880.000 por 30 anos.
Essa transformação radical do Bernabéu, com seu teto retrátil, tela de 360°, fachada ultramoderna e loja imersiva, exigiu investimentos colossais; o estádio agora está estimado em € 1,347 bilhão, mais que o dobro do orçamento inicial, com melhorias ainda em andamento.
Em nível social, essa nova era de luxo e monetização é motivo de debate. É vista como um afastamento dos torcedores tradicionais em favor de uma clientela rica e internacional, uma mudança problemática no modelo econômico de clubes históricos.
L'Internaute