Atrasos na construção e defeitos detectados: a partida de estreia do FC Barcelona no novo Camp Nou pode ser adiada novamente

Quando os jogadores do FC Barcelona retornarão ao gramado do Camp Nou? Nesta saga sem fim, finalmente acreditamos que poderíamos ver a luz no fim do túnel depois que a prefeitura concordou em modificar a licença de construção e operação do estádio para permitir que ele jogue com capacidade reduzida (27.000 lugares) . Como resultado, o Barça agora pode jogar em casa novamente já no dia 14 de setembro, quando recebe o Valencia pela La Liga.

Mas, de acordo com informações da rádio catalã RAC 1, repercutidas por diversos meios de comunicação espanhóis, uma inspeção realizada por técnicos da ECA – Entidade Colaboradora da Administração – detectou mais de 200 deficiências na primeira fase da construção do estádio. O relatório desta entidade privada, responsável por verificar o cumprimento das normas de segurança para edifícios espanhóis, pode, portanto, comprometer um possível retorno em 14 de setembro, devido à falta de tempo para obter as licenças necessárias.

De acordo com o plano do Barça, a reabertura das arquibancadas de reserva ocorreria nas próximas semanas. Inicialmente, a seção sul e a tribuna presidencial acomodariam 27.000 pessoas, às quais seriam somados os assentos laterais e, em seguida, a seção norte, chegando a 60.000 espectadores. Em uma segunda fase, a reabertura das seções superiores permitiria uma capacidade total de 105.000 pessoas. Este plano pode ser completamente questionado se as normas de segurança não forem cumpridas.

Se as licenças não forem adquiridas a tempo, especialmente antes da primeira rodada da Liga dos Campeões – marcada para 16 a 18 de setembro – o FC Barcelona poderá se ver jogando em dois estádios nesta temporada. De fato, a UEFA exige que todas as partidas da fase de grupos da Liga dos Campeões em diante ocorram no mesmo estádio, de acordo com o Artigo 25.08 de seu regulamento . O pior cenário para Joan Laporta e o Barça seria, portanto, poder jogar no Camp Nou novamente na La Liga, mas ter que manter o Estádio Olímpico de Montjuïc para a Copa da Europa.