Ligue 1: Presidente do OM, Pablo Longoria, suspenso por 15 jogos após acusações de "corrupção" contra a arbitragem

Pablo Longoria não poderá mais entrar nos vestiários nem circular pelos corredores dos estádios da Ligue 1 até o final da temporada. O comitê disciplinar da Liga Profissional de Futebol (LFP), contatado após os comentários feitos pelo presidente do Olympique de Marseille, decidiu impor uma suspensão de 15 partidas a ele na quarta-feira, 26 de fevereiro.

Durante a derrota de sua equipe para o Auxerre (3 a 0), pela 23ª rodada da Ligue 1, Pablo Longoria se empolgou nos corredores do Abbé-Deschamps diante das câmeras. " Tudo foi organizado desde o cartão amarelo de Balerdi em Angers, é uma verdadeira corrupção! É um campeonato de merda. Se o OM tem uma proposta para a Superliga, vamos embora imediatamente" , ele havia desabafado, considerando injusta a expulsão do zagueiro Derek Cornelius do Marselha, assim como várias outras decisões desfavoráveis ​​da arbitragem nas últimas semanas.

No dia seguinte, Philippe Diallo, presidente da Federação Francesa de Futebol, assumiu o ataque. "Condeno nos termos mais fortes os comentários feitos pelo Presidente e pela direção do Olympique de Marseille contra a arbitragem francesa em geral e o árbitro da partida de ontem, Jérémy Stinat. Questionar a integridade dos nossos árbitros é difamatório, inaceitável e repreensível. Tais comentários prejudicam seriamente a imagem do nosso campeonato." Por sua vez, o sindicato dos árbitros franceses (SAFE) e vários árbitros da Ligue 1 anunciaram a intenção de registrar uma queixa.

Diante da indignação causada por seus comentários, Pablo Longoria finalmente voltou atrás na segunda-feira. "Quero dizer que não há corrupção no futebol francês", disse ele. "Um presidente de clube não pode se comportar assim. Nada justifica a forma e não estou feliz comigo mesmo." Mas a LFP não considerou essa reviravolta suficiente para descartar uma sanção. Além disso, o assessor do presidente, Fabrizio Ravanelli, foi suspenso por três partidas.