Grand Est. Rumo a uma nuvem soberana regional para proteger os dados das PMEs e das comunidades

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Grand Est. Rumo a uma nuvem soberana regional para proteger os dados das PMEs e das comunidades

Grand Est. Rumo a uma nuvem soberana regional para proteger os dados das PMEs e das comunidades

A região de Grand Est mobilizou diversos players digitais para criar um serviço seguro de hospedagem de dados que dependerá exclusivamente de infraestrutura local. Seu lançamento está previsto para o início de 2026.
Entre as infraestruturas parceiras do projeto está o data center nLighten France, localizado no parque de inovação Illkirch-Graffenstaden. Foto: Cédric Joubert
Entre as infraestruturas parceiras do projeto está o data center nLighten France, localizado no parque de inovação Illkirch-Graffenstaden. Foto: Cédric Joubert

Para não mais depender exclusivamente dos gigantes digitais americanos e prevenir melhor os riscos de ataques cibernéticos, a região de Grand Est se comprometeu em dezembro de 2021, como parte do Ato 2 de sua estratégia Business Act , a criar uma nuvem soberana regional para autoridades locais, instituições públicas e PMEs em sua região. Para tanto, a agência regional de Grand Est Développement começou a buscar parceiros para construir e lançar uma oferta de hospedagem de dados baseada exclusivamente em data centers existentes na região e pertencentes a empresas francesas ou europeias.

Para reforçar a segurança do futuro sistema, a agência recorreu à startup quebequense Mantle Technology (Montreal), com escritório em Estrasburgo. Fundada em 2017 e especializada em proteção de dados, a empresa desenvolveu uma solução inovadora de "armazenamento distribuído" que difere do backup redundante: "Os dados são fragmentados e cada fragmento é armazenado separadamente em um host. Nem todos os fragmentos são necessários para reconstruir os dados iniciais, o que aumenta a resiliência", explica o engenheiro de telecomunicações Guillaume Joerger, responsável por soluções digitais na Grand Est Développement.

Após mais de três anos de gestação, o projeto entrou na reta final neste verão (no hemisfério norte). Desde o final de junho, a Mantle vem instalando software dedicado em oito empresas e operadoras de serviços de TI parceiras (*). "São oito delas, sete francesas e uma holandesa. Todas têm um ou mais data centers na região de Grand Est, onde os fragmentos de dados serão hospedados", resume Guillaume Joerger.

Uma fase de testes está planejada para o outono. Se tudo correr bem, a oferta regional de hospedagem soberana estará operacional e comercializada no início de 2026. Até lá, a Região e as empresas parceiras ainda precisarão refinar o modelo econômico. "Ele terá que ser transparente e competitivo para que muitas comunidades regionais e PMEs assinem", insiste Guillaume Joerger. Um rótulo específico, acrescenta, "ajudará a identificar essa nova solução e, assim, torná-la visível".

(*) Os operadores parceiros do projeto são Adista (Maxéville), Alekso (Le Plessis Robinson), Advanced Mediomatrix (Peltre), Data-Sup (Metz), Hexanet (Reims), Ikoula (Paris), SDV (Estrasburgo) e nLighten (Amsterdã).

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