Serviços de emergência: um terço dos hospitais públicos operou com capacidade reduzida neste verão, um pouco menos do que em 2024

O número de fechamentos no verão foi menor: 12% dos estabelecimentos tiveram que fechar pelo menos uma vez, em comparação com 18% em 2024. Embora "hospitais e estabelecimentos públicos tenham se mantido firmes durante o verão [...], as tensões que enfrentam não desapareceram. Pelo contrário, foram reforçadas pelas ondas de calor particularmente intensas", declarou a Delegada Geral da FHF, Zaynab Riet, em entrevista coletiva. Porque "o verão revela de forma amplificada e recorrente as fragilidades do nosso sistema de saúde, especialmente nas emergências", observou.
A disponibilidade insuficiente de leitos (em medicina, cirurgia, obstetrícia, cuidados médicos e de reabilitação, psiquiatria) e a falta de pessoal médico continuam sendo as principais dificuldades identificadas para o bom funcionamento dos serviços de emergência durante o verão, devido ao fechamento de outros serviços de emergência na região. "Embora permaneçam altos, esses indicadores estão, para alguns, melhorando ligeiramente em comparação com 2024", destacou a FHF.
Diante dessas dificuldades, o recurso a horas extras e horas extras, depois a pessoal temporário e, finalmente, à reorientação por meio de 15 ou à chegada ao pronto-socorro continuam sendo as principais ferramentas. "A pressão sobre os serviços de emergência durante o verão é acentuada pelas lacunas na solidariedade territorial", lamenta a FHF, que pede, em particular, uma melhor organização nas regiões para "reorientar os recursos para os estabelecimentos que prestam a maior parte dos cuidados, especialmente os de plantão".
SudOuest