Mídia: Hamas oferece libertação de metade dos reféns por cessar-fogo de dois meses

O exército israelense disse ter interceptado um míssil lançado do Iêmen, onde rebeldes Houthi tentaram repetidamente atingir Israel em resposta à ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza. “Depois que sirenes soaram em várias cidades israelenses, um míssil foi interceptado”, postou a IDF no Telegram. Na sexta-feira, Israel bombardeou os portos de Hodeida e Salif, no Mar Vermelho, controlados por militantes xiitas Houthi, com três ataques de foguetes e ameaçou atingir líderes rebeldes.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O Departamento de Estado anunciou isso. O foco do telefonema foi a guerra em Gaza e as negociações em andamento para a libertação dos reféns. Este é o segundo telefonema em três dias entre Rubio e Netanyahu, observou a mídia israelense.
Alarme em Tel Aviv e outras áreas de Israel por um míssil vindo do Iêmen. Sirenes soaram, incentivando as pessoas a se refugiarem em abrigos. Tentativas estão em andamento para interceptar o míssil balístico, diz a IDF.
"A súbita flexibilidade do Hamas nas negociações não se deve a um desejo repentino de paz, mas ao aumento da pressão das Forças de Defesa de Israel (IDF). Por isso mesmo, não é hora de recuar e deixar o Hamas respirar e se recuperar, mas de pisar no acelerador até que o Hamas se renda." O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, disse isso. "Agora precisamos entrar em Gaza com todas as nossas forças e terminar o trabalho: ocupar, conquistar o território, esmagar o inimigo e libertar nossos reféns pela força", disse ele em uma declaração divulgada pela mídia israelense.
Gaza (AP)
18/05/2025
Fontes palestinas disseram à Sky News Arabia que o Hamas ofereceu libertar metade dos reféns israelenses ainda vivos e alguns corpos em troca de um cessar-fogo de dois meses.
O principal obstáculo para um acordo de reféns com o Hamas é se Israel concordará em fornecer garantias de que não retomará a guerra em Gaza após o retorno de todos os reféns. A afirmação foi feita por uma fonte palestina citada pela emissora pública Kan. Segundo a fonte, o Hamas exige garantias internacionais, inclusive dos Estados Unidos, nas negociações atuais, acrescentando que não há avanços nas negociações sobre essa questão.
Rai News 24