O ATE pediu um voto contra Javier Milei e declarou estado de alerta.


Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE, anunciou que o sindicato convocou todos os funcionários públicos a votarem contra Javier Milei em 26 de outubro. Além disso, foi declarado estado de emergência na administração pública, e novas greves estão sendo consideradas.
O Conselho Nacional de Administração do ATE reuniu-se com todos os líderes provinciais para definir ações antes das eleições. O sindicato expressou sua rejeição às políticas do governo e enfatizou a necessidade de fortalecer a representação parlamentar dos servidores públicos.
Aguiar alertou que os aumentos previstos deixarão mais de 80% dos servidores públicos abaixo da linha da pobreza. Por isso, afirmou que a situação é insustentável e exige uma resposta imediata.
AGORA!! ATE REUNIU AS PROVÍNCIAS E CONVOCOU PARA VOTAR CONTRA MILEI NO DIA 26!! NENHUM ESTADO PODE PERMANECER SEM VOTAR CONTRA SUAS POLÍTICAS DE AJUSTAMENTO, SAQUE E EMPOBREGAMENTO!!
A situação é insustentável. Não dá mais para aguentar. Da Diretoria da ATE Nacional, nós... pic.twitter.com/6Q2vBIBy8a
A ATE declarou Estado de Emergência em toda a Administração Pública. Também apelou aos trabalhadores para que monitorem de perto as ações futuras do sindicato. O planejamento de uma greve geral será iniciado. O objetivo é exigir a reabertura dos acordos coletivos de trabalho e um aumento salarial emergencial para compensar a perda de poder aquisitivo.
O sindicato enfatizou que os preços dos alimentos subiram mais de 10% somente na última semana, o que afeta a renda dos trabalhadores. Por isso, considera urgente uma resposta do governo.
O sindicato convocou os servidores públicos a votarem contra as políticas de Javier Milei. Segundo a ATE, isso limitará o poder do governo e fortalecerá a representação parlamentar dos servidores públicos.
Para tanto, serão promovidas atividades nas redes sociais, nos meios de comunicação sindicais e em reuniões regionais nas províncias. Isso garantirá que todos os membros recebam informações e compreendam o chamado.
A ATE insistiu que o governo de Javier Milei reabra as negociações salariais e conceda aumentos urgentes. O sindicato alertou que a dívida das famílias continua aumentando e que a renda é insuficiente para cobrir os custos com alimentação, transporte e serviços básicos. Com essas ações, o sindicato busca consolidar uma frente ativa e garantir que os servidores públicos sejam representados nas decisões políticas e econômicas do país.
elintransigente