Professores farão greve nacional nesta terça-feira com forte apoio


Nesta terça-feira, 14 de outubro, os sindicatos de professores realizarão uma greve nacional de 24 horas. A medida, convocada pela CTERA e apoiada pelos sindicatos da província de Buenos Aires, busca tornar suas reivindicações salariais e educacionais visíveis ao governo nacional. A expectativa é de uma participação significativa em todas as províncias.
A Frente de Unidade dos Professores de Buenos Aires — que inclui AMET, FEB, SADOP, SUTEBA e UDOCBA — apoiou a greve. Seu apoio fortaleceu a medida e demonstrou o endurecimento da posição do sindicato diante das negociações com o governo.
O CTERA, sob a liderança de Sonia Alesso, exigiu a aprovação de uma Lei de Financiamento da Educação, a convocação urgente de uma Comissão de Negociação Salarial dos Professores e um aumento no orçamento destinado à educação e infraestrutura. Também exigiu o restabelecimento do Fundo Nacional de Incentivo aos Professores e a defesa dos direitos de pensão e aposentadoria dos professores.
Segundo os organizadores, essas ações buscam "tornar visíveis as demandas que cada província está fazendo ao governo e ao presidente Milei".
A Federação Nacional dos Docentes Universitários (CONADU) aderiu à medida, realizando uma mobilização no Congresso na quarta-feira, a partir das 10h.
Outros sindicatos afiliados incluem: ADEP (Jujuy), ADOSAC (Santa Cruz), AGMER (Entre Ríos), ASDE (San Luis), ATECh (Chubut), AMP (La Rioja), AMSAFE (Santa Fé), ATEN (Neuquén), ATEP (Tucumán), SUTE (Mendoza), SUTEBA (Buenos Aires), SUTEF (Tierra del Fuego), UDAP (San Juan), UDPM (Misiones), UEPC (Córdoba), UNTER (Río Negro), UTE (Buenos Aires), UTELPA (La Pampa), UTRE (Chaco), SUTECO (Corrientes), ADF (Formosa), ATECA (Catamarca) e ADP (Salta), além de SUTESE e CISADEMS (Santiago del Estero).
Os sindicatos de professores realizarão outra greve nesta terça-feira, e haverá forte apoio em todo o país.
Todas as províncias se juntarão ao protesto, refletindo um endurecimento da posição dos sindicatos nas negociações com o governo. pic.twitter.com/pGbasxR0Wj
Enquanto isso, o Sindicato dos Professores da Argentina (UDA) retomou as negociações com o governo de Javier Milei . O secretário de Políticas Educacionais da UDA, Sergio Romero, se reuniu com a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello.
Romero enfatizou que a reunião foi ampla e que todas as questões pendentes foram abordadas. "Nossa representação no sistema educacional nos impõe responsabilidade. Defendemos a educação pública, onde os filhos de trabalhadores e trabalhadoras frequentem", afirmou.
Entre os pontos discutidos estava um aumento para evitar que os salários caíssem abaixo da linha da pobreza. A UDA mantém um equilíbrio entre protestos e diálogo com a administração nacional.
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