Isto é o que a ciência diz sobre banhos de gelo e diabetes
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Chuveiros frios, banhos de gelo, criosaunas: de atletas de ponta a fanáticos por saúde, cada vez mais pessoas estão se submergindo voluntariamente em água gelada. E não apenas para se fortalecerem mentalmente. Cada vez mais, surgem estudos científicos que apontam para potenciais benefícios físicos de tremer por um tempo. Imunidade melhorada, mais energia e — sim, níveis de açúcar no sangue mais estáveis.
No diabetes mellitus ( diabetes tipo 2 ), a absorção de açúcar no sangue é prejudicada, resultando em níveis excessivos de açúcar no sangue. Isso pode ter consequências graves, como doenças cardiovasculares, renais e danos nos nervos.
Desde que Wim Hof (que desde então se tornou controverso por motivos pessoais) surgiu como um defensor fanático dos banhos de gelo, a terapia do frio ganhou considerável atenção. Essa popularidade também impulsionou a pesquisa científica para validar as principais alegações de saúde. Uma das alegações mais comuns? Um reforço para o sistema imunológico.
Em um estudo, Mahmoud El-Ansary e colegas examinaram o efeito de 90 dias de banhos frios no sistema imunológico de adultos saudáveis. Os resultados foram impressionantes: os participantes que tomaram banhos frios diariamente apresentaram níveis mais elevados de imunoglobulinas e substâncias reguladoras da inflamação. Segundo os pesquisadores, isso indica um sistema imunológico mais forte e resistente a infecções. "Uma simples intervenção no estilo de vida, como banhos frios, pode ser um poderoso reforço para o sistema imunológico", afirmam.
Além de seus efeitos no sistema imunológico, os efeitos da hidroterapia nos níveis de açúcar no sangue também têm ganhado mais atenção recentemente. Por exemplo, os pesquisadores Yogapriya Chidambaram e colegas examinaram os efeitos do frio e do calor nos níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes. Dois desses estudos examinaram especificamente aplicações frias, como banhos de gelo ou compressas frias. A conclusão? Banhos ou duchas frias parecem reduzir o açúcar no sangue, especialmente quando usados regularmente.
Embora o mecanismo exato ainda não seja totalmente compreendido, pesquisadores sugerem que o frio pode melhorar a sensibilidade à insulina. O frio ativa o tecido adiposo marrom no corpo — um tipo de gordura que queima glicose (uma forma de açúcar) para produzir calor. Isso aumenta temporariamente o gasto energético e, consequentemente, a absorção de açúcar pelos músculos.
Embora a terapia fria possa ser benéfica na dose certa, ela não substitui medicamentos ou orientações nutricionais e de exercícios. Além disso, a pesquisa sobre o tema se limita a poucos estudos até o momento. O que funciona para uma pessoa pode ser contraproducente para outra, especialmente para pessoas com problemas cardíacos ou diabetes grave.
No entanto, a perspectiva é promissora: o frio como uma intervenção simples, barata e com potencial. Não como uma alternativa mágica, mas como uma estratégia complementar para melhorar o funcionamento do corpo.
Metro Holland