Câmara da Figueira da Foz e empresa diferem sobre suspensão de projeto PIN
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O município da Figueira da Foz anunciou hoje que a tutela vai suspender o acompanhamento do projeto com Potencial Interesse Nacional (PIN) para instalação de uma unidade de biocombustíveis na cidade, mas a empresa negou essa intenção.
Num comunicado divulgado hoje ao final da tarde, a Câmara revelou que foi informada pela Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), que integra a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), “da intenção de suspensão imediata do acompanhamento da candidatura a reconhecimento Potencial de Interesse Nacional (PIN) do “Projeto 299 – BioAdvance".
“A CPAI tomou a decisão na sequência de uma ação de fiscalização efetuada à unidade industrial pela CCRDC [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro], a qual concluiu que a mesma só poderá laborar quando estiver na posse de todas as licenças previstas na lei, situação que não se verifica”, refere a nota.
Em declarações à agência Lusa, o proprietário da BioAdvance, Paulo Gaspar, disse que a empresa efetuou diligências para que o processo não fosse suspenso.
“Está tudo tratado e já enviámos informação para o AICEP, pelo que o acompanhamento da candidatura já não vai ser suspenso”, sustentou.
Segundo o empresário, a empresa recebeu a comunicação da CPAI de suspensão do acompanhamento da candidatura no dia 06 de fevereiro, com 10 dias úteis para se pronunciar, e respondeu dentro do prazo.
“Já enviámos informação de que o processo está submetido a licenciamento junto das entidades responsáveis, o que não tinha acontecido, pelo que o processo não foi suspenso”, reiterou.
A empresa BioAdvance, sediada no concelho de Pombal, onde possui uma unidade mais pequena, instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter sido reconhecido com o estatuto de PIN.
A sua instalação resultou de um contrato de concessão assinado em agosto de 2022 com a administração do porto, que emitiu em dezembro do mesmo ano o alvará de licença.
A BioAdvance, que investiu aproximadamente 27 milhões de euros na unidade, pretende produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados, bem como quatro mil toneladas de glicerina.
O processo de licenciamento único ambiental da unidade de combustíveis avançados da empresa portuguesa esteve em consulta pública entre 19 de novembro e 16 de dezembro de 2024.
A situação da BioAdvance já motivou, em outubro, uma assembleia municipal extraordinária para a Câmara esclarecer os trâmites do processo, depois de o presidente da Junta de Vila Verde ter afirmado que unidade estava a laborar sem licença e a provocar poluição ambiental através de cheiros e odor incomodativo.
Nessa sessão, a vice-presidente da Câmara, Anabela Tabaçó, disse que a empresa não possuía licença de utilização para funcionar e que efetuava apenas testes aos equipamentos, enquanto decorria o processo de obtenção da licença industrial.
A autarca explicou que o município licenciou as obras de construção, mas que a licença de utilização só pode ser emitida quando estiver concluído o processo de licenciamento industrial na CCDRC, iniciado em 2023.
A agência Lusa ainda solicitou esclarecimentos junto daquela entidade, mas não foi possível obter uma reação.
O município da Figueira da Foz anunciou hoje que a tutela vai suspender o acompanhamento do projeto com Potencial Interesse Nacional (PIN) para instalação de uma unidade de biocombustíveis na cidade, mas a empresa negou essa intenção.
Num comunicado divulgado hoje ao final da tarde, a Câmara revelou que foi informada pela Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), que integra a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), “da intenção de suspensão imediata do acompanhamento da candidatura a reconhecimento Potencial de Interesse Nacional (PIN) do “Projeto 299 – BioAdvance".
“A CPAI tomou a decisão na sequência de uma ação de fiscalização efetuada à unidade industrial pela CCRDC [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro], a qual concluiu que a mesma só poderá laborar quando estiver na posse de todas as licenças previstas na lei, situação que não se verifica”, refere a nota.
Em declarações à agência Lusa, o proprietário da BioAdvance, Paulo Gaspar, disse que a empresa efetuou diligências para que o processo não fosse suspenso.
“Está tudo tratado e já enviámos informação para o AICEP, pelo que o acompanhamento da candidatura já não vai ser suspenso”, sustentou.
Segundo o empresário, a empresa recebeu a comunicação da CPAI de suspensão do acompanhamento da candidatura no dia 06 de fevereiro, com 10 dias úteis para se pronunciar, e respondeu dentro do prazo.
“Já enviámos informação de que o processo está submetido a licenciamento junto das entidades responsáveis, o que não tinha acontecido, pelo que o processo não foi suspenso”, reiterou.
A empresa BioAdvance, sediada no concelho de Pombal, onde possui uma unidade mais pequena, instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter sido reconhecido com o estatuto de PIN.
A sua instalação resultou de um contrato de concessão assinado em agosto de 2022 com a administração do porto, que emitiu em dezembro do mesmo ano o alvará de licença.
A BioAdvance, que investiu aproximadamente 27 milhões de euros na unidade, pretende produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados, bem como quatro mil toneladas de glicerina.
O processo de licenciamento único ambiental da unidade de combustíveis avançados da empresa portuguesa esteve em consulta pública entre 19 de novembro e 16 de dezembro de 2024.
A situação da BioAdvance já motivou, em outubro, uma assembleia municipal extraordinária para a Câmara esclarecer os trâmites do processo, depois de o presidente da Junta de Vila Verde ter afirmado que unidade estava a laborar sem licença e a provocar poluição ambiental através de cheiros e odor incomodativo.
Nessa sessão, a vice-presidente da Câmara, Anabela Tabaçó, disse que a empresa não possuía licença de utilização para funcionar e que efetuava apenas testes aos equipamentos, enquanto decorria o processo de obtenção da licença industrial.
A autarca explicou que o município licenciou as obras de construção, mas que a licença de utilização só pode ser emitida quando estiver concluído o processo de licenciamento industrial na CCDRC, iniciado em 2023.
A agência Lusa ainda solicitou esclarecimentos junto daquela entidade, mas não foi possível obter uma reação.
O município da Figueira da Foz anunciou hoje que a tutela vai suspender o acompanhamento do projeto com Potencial Interesse Nacional (PIN) para instalação de uma unidade de biocombustíveis na cidade, mas a empresa negou essa intenção.
Num comunicado divulgado hoje ao final da tarde, a Câmara revelou que foi informada pela Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), que integra a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), “da intenção de suspensão imediata do acompanhamento da candidatura a reconhecimento Potencial de Interesse Nacional (PIN) do “Projeto 299 – BioAdvance".
“A CPAI tomou a decisão na sequência de uma ação de fiscalização efetuada à unidade industrial pela CCRDC [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro], a qual concluiu que a mesma só poderá laborar quando estiver na posse de todas as licenças previstas na lei, situação que não se verifica”, refere a nota.
Em declarações à agência Lusa, o proprietário da BioAdvance, Paulo Gaspar, disse que a empresa efetuou diligências para que o processo não fosse suspenso.
“Está tudo tratado e já enviámos informação para o AICEP, pelo que o acompanhamento da candidatura já não vai ser suspenso”, sustentou.
Segundo o empresário, a empresa recebeu a comunicação da CPAI de suspensão do acompanhamento da candidatura no dia 06 de fevereiro, com 10 dias úteis para se pronunciar, e respondeu dentro do prazo.
“Já enviámos informação de que o processo está submetido a licenciamento junto das entidades responsáveis, o que não tinha acontecido, pelo que o processo não foi suspenso”, reiterou.
A empresa BioAdvance, sediada no concelho de Pombal, onde possui uma unidade mais pequena, instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter sido reconhecido com o estatuto de PIN.
A sua instalação resultou de um contrato de concessão assinado em agosto de 2022 com a administração do porto, que emitiu em dezembro do mesmo ano o alvará de licença.
A BioAdvance, que investiu aproximadamente 27 milhões de euros na unidade, pretende produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados, bem como quatro mil toneladas de glicerina.
O processo de licenciamento único ambiental da unidade de combustíveis avançados da empresa portuguesa esteve em consulta pública entre 19 de novembro e 16 de dezembro de 2024.
A situação da BioAdvance já motivou, em outubro, uma assembleia municipal extraordinária para a Câmara esclarecer os trâmites do processo, depois de o presidente da Junta de Vila Verde ter afirmado que unidade estava a laborar sem licença e a provocar poluição ambiental através de cheiros e odor incomodativo.
Nessa sessão, a vice-presidente da Câmara, Anabela Tabaçó, disse que a empresa não possuía licença de utilização para funcionar e que efetuava apenas testes aos equipamentos, enquanto decorria o processo de obtenção da licença industrial.
A autarca explicou que o município licenciou as obras de construção, mas que a licença de utilização só pode ser emitida quando estiver concluído o processo de licenciamento industrial na CCDRC, iniciado em 2023.
A agência Lusa ainda solicitou esclarecimentos junto daquela entidade, mas não foi possível obter uma reação.
diariocoimbra