Inclusão, literacia digital, arte e tecnologia juntas para mudar o mundo

Que dificuldades enfrenta quem vive com uma condicionante cognitiva? E quão difícil é executar uma tarefa simples quando alguém vive com uma limitação física? Muitos nem sequer pensam na verdadeira importância de uma simples rampa, de um multibanco mais baixo ou da importância de introduzir códigos visuais ou sonoros em locais públicos. Mas a sua ausência pode ditar limitações profundas na vida de muitos. Consciente disso, a Fundação MEO quis pôr soluções tecnológicas ao serviço de quem delas pode tirar mais partido, dando vida a momentos extraordinários e abrindo as portas da sociedade a quem enfrenta desafios diários.
Foi assim que nasceram iniciativas como uma mostra de cinema inclusivo, que se deu vida a um programa que junta em casa jovens que procuram casa e velhinhos que sofrem de solidão ou se deu já os primeiros passos concretos na criação de uma rede que quer provocar uma transformação que se apoia na aproximação da tecnologia às pessoas com deficiência. O que une tudo isto? A vontade de trabalhar a inclusão, assumida pela Fundação MEO, sabendo que a inovação digital pode ter nisso um papel central.
Agora, a Fundação MEO quer dar visibilidade não apenas a diferentes perspetivas de vida — uma vez que só conhecendo visões diversificadas se consegue ter um olhar real e pleno sobre o mundo — como a quem as vive e transforma. Ponto de Vista é a nova rubrica do digital da Fundação MEO, que mensalmente trará a palco entrevistas curtas e dinâmicas a "pessoas ligadas, de forma direta ou indireta, às iniciativas da Fundação, desde utilizadores das acessibilidades até parceiros institucionais ou membros da comunidade".
"Cada episódio será uma janela para uma realidade diferente, ajudando-nos a contar, com autenticidade, as histórias por trás de projetos como o Espaços com Sentido, Partilha Casa, Cinema com Sentido, entre outros", explicam os responsáveis da Fundação MEO, assumindo o objetivo de reforçar "uma Fundação mais próxima, atenta e representativa".
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A ideia é que, tecendo os muitos olhares distintos, se consiga contribuir para uma visão mais abrangente sobre questões como inclusão, literacia digital, arte e tecnologia. "A identidade visual do projeto assenta na imagem da impressão digital: símbolo da individualidade de cada pessoa, mas também da interligação que dá sentido ao coletivo, uma metáfora clara da diversidade que queremos representar."
O Ponto de Vista tem estreia marcada para dia 23 de junho e os episódios deste novo videocast da Fundação MEO serão sempre publicados nas redes sociais da Fundação, pretendendo ser uma ponte entre realidades distintas, "um contributo estratégico para a construção de uma marca mais humana, atenta e alinhada com os desafios sociais contemporâneos".
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