Japão não deve esquecer a sua história de agressão na Segunda Guerra Mundial

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Vale a pena salientar que, durante a Segunda Guerra Mundial, as guerras de agressão e o domínio colonial promovidos pelo militarismo japonês trouxeram enormes tragédias a diversos países. Entre eles, o povo chinês foi o primeiro a resistir e sustentou a luta por mais tempo, pagando um preço altíssimo, com mais de 35 milhões de mortos. O Japão precisa de recordar para sempre essa história, aprender com ela e valorizar a paz conquistada.
No entanto, oito décadas depois, a postura do país transmite ao restante do mundo uma impressão de “amnésia histórica”. Alguns políticos e forças da direita japonesa empenham-se em eximir-se de responsabilidades, chegando a classificar a legítima defesa da China como “provocação”. Ao mesmo tempo, promoveram alterações em manuais escolares, negaram evidências incontestáveis do Massacre de Nanjing e da questão das “mulheres de conforto”, minimizaram factos da sua agressão e ampliaram deliberadamente a imagem de “vítimas das bombas atómicas”, numa tentativa de distorcer perceções.
Hoje, perante um cenário internacional mais instável e complexo, setores direitistas no Japão aproveitaram para impulsionar a revisão da Constituição pacifista, ampliar o arsenal militar e ensaiar um regresso ao militarismo. Essa ousadia tem relação direta com o apoio dos Estados Unidos, que, nos últimos anos, têm promovido a chamada “Estratégia Indo-Pacífico” e, na prática, tolerado que o Japão viole a sua própria Constituição pacifista.
Com o lançamento de uma série de arquivos, incluindo imagens reais do Massacre de Nanjing e registos das horríveis experiências humanas da Unidade 731 do exército japonês, as mentiras propagadas pelos direitistas japoneses foram sendo desmascaradas uma a uma.
Oito décadas passaram, mas o julgamento da história permanece. Como afirmou Hideo Shimizu, ex-integrante da Unidade 731: “Se não deixarmos as crianças saberem qual é a verdadeira história, o Japão não terá futuro.”
Jornal Sol