Portugal conta cinco mestrados de gestão nos 100 melhores

Portugal colocou cinco mestrados de gestão entre os 100 melhores do mundo em 2025, segundo o ranking do jornal Financial Times, divulgado também esta segunda-feira pelo Público.
De acordo com a classificação, a melhor posição cabe ao mestrado da universidade Nova School of Business and Economics (Nova SBE), em Carcavelos, que alcança o quarto lugar (depois de ter sido oitava classificada no ano passado), apenas atrás da Universidade de St. Gallen, na Suíça, que lidera o ranking, e das instituições francesas HEC Paris (2.º lugar) e Insead (3.º).
A classificação dos mestrados tem em consideração diferentes critérios, tais como o salário anual médio dos antigos estudantes e que é calculado em 123.485 dólares, aproximadamente 105 mil euros à cotação atual. Contam ainda para a definição do ranking a progressão na carreira ou a taxa de empregabilidade após três meses, que, por exemplo, se cifra em 99% na Nova SBE.
Mais abaixo surgem ainda os mestrados da Católica Lisbon School of Business and Economics (30.º), da Faculdade de Economia da Universidade do Porto — Porto Business School (62.º), do ISCTE Business School (87.º) e da Católica Porto Business School (95.º).
Este último mestrado representa uma nova entrada portuguesa face à lista de 2024, na qual Portugal tinha registado somente quatro mestrados de gestão entre a elite internacional.
A participação destes estabelecimentos de ensino no ranking do Financial Times requer que estejam credenciados pelo sistema europeu (Equis) ou norte-americano (AACSB) e que o seu programa de formação esteja em funcionamento há pelo menos três ou quatro anos (com a formação da sua primeira turma pelo menos três anos antes da data de publicação do ranking).
Esta foi a 21.ª edição do ranking do FT dos mestrados de gestão e apresentaram-se 137 universidades com estes programas de formação, após resposta ao convite do jornal para a participação, assentando depois nas respostas dos estudantes a inquéritos. É exigida uma taxa de resposta de pelo menos 20% dos ex-alunos de qualquer escola que deseje ser considerada para o ranking, sendo que neste ano houve mais de 9.500 antigos estudantes a responderem (uma taxa de resposta de cerca de 29%).
observador