ASPP espera que ministra siga o trabalho de Blasco

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) espera que a nova ministra da Administração Interna continue o trabalho já iniciado pela ex-ministra Margarida Blasco no âmbito das negociações.
Em declarações à Lusa, o presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, defendeu que a questão mais importante para esta estrutura sindical está relacionada com o processo negocial iniciado pelo anterior governo, em janeiro deste ano, que espera que Maria Lúcia Amaral possa retomar.
“Esperamos que a senhora ministra possa encarar aquilo que foi feito pela doutora Margarida Blasco para tratar de matérias estruturais e que tenha a sensibilidade de retomar as negociações”, disse Paulo Santos.
Em janeiro deste ano, as associações sindicais da PSP e da GNR deram início a uma ronda negocial para discutir tabelas remuneratórias, carreiras e revisão dos suplementos, mas as reuniões foram interrompidas com a queda do anterior governo.
Agora, o presidente da ASPP/PSP sublinhou que “é determinante saber se o Governo quer recomeçar as negociações” e que “o importante é a linha orientadora que o Governo tem para dar às forças policiais”.
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Com 68 anos, Maria Lúcia Amaral foi a escolha do primeiro-ministro, Luís Montenegro, para substituir Margarida Blasco no cargo de ministra da Administração Interna.
Maria Lúcia Amaral foi pela primeira vez eleita Provedora de Justiça pela Assembleia da República a 20 de outubro de 2017, tendo tomado posse do cargo a 02 de novembro do mesmo ano, e quatro anos depois, a 03 de dezembro de 2021, tomou posse para um segundo mandato.
A posse do XXV Governo Constitucional será na quinta-feira às 18:00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.
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