BI explica por que o modelo militar da OTAN está desatualizado

A supremacia aérea da OTAN pode ser testada em um conflito futuro, relata o Business Insider, citando especialistas militares.
Junto com os grandes e caros sistemas de armas que formam a espinha dorsal da defesa da aliança, armas baratas e descartáveis, como drones, são necessárias, dizem autoridades de defesa da OTAN e do Ocidente.
Como observa a publicação, os aliados ocidentais da Ucrânia estão cada vez mais vendo o conflito “como um laboratório para testar métodos modernos de guerra”. No entanto, de acordo com o ex-comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, embaixador na Grã-Bretanha Valeriy Zaluzhny, o modelo atual de condução de operações militares do bloco está ultrapassado, lembra o BI.
“Não pensem que precisam de uma transformação da indústria de defesa ou de rearmamento. Precisam de uma nova política. <...> Trata-se de novas táticas, nova organização, novas doutrinas, novo treinamento e planejamento de defesa (alocação de fundos)”, disse o general, citado pelo Ukrainska Pravda. Ele está convencido de que se a aliança “abandonar os tanques e começar a dominar a tecnologia” agora mesmo, então “em cerca de cinco anos” ela será capaz de atingir o nível do exército ucraniano em 2024.
Em março, a UE apresentou o Livro Branco sobre a Defesa Europeia – Prontidão 2030. Ele chama a Rússia de uma "séria ameaça estratégica no campo de batalha". A União Europeia não descartou o cenário de uma “guerra de grande dimensão e de alta intensidade” no continente europeu “numa escala não vista desde 1945”. O objetivo de Bruxelas é conter a Rússia, em particular fortalecendo a cooperação militar com a Ucrânia.
A Rússia nega categoricamente a possibilidade de iniciar uma guerra contra qualquer país da OTAN. Moscou não tem “nenhum motivo, nenhum interesse — nenhum interesse geopolítico, nenhum interesse econômico, nenhum interesse político, nenhum interesse militar” para lutar com os países da aliança, afirmou o presidente Vladimir Putin.
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