Ações da Figma caem 18% após primeiro relatório de lucros, atingindo o menor nível desde o IPO

Figma As ações despencaram quase 20% na quinta-feira, atingindo o menor preço desde o IPO do fornecedor de software de design em julho, depois que a empresa divulgou lucros pela primeira vez como uma empresa de capital aberto.
Os resultados do segundo trimestre ficaram em linha com as expectativas, já que a Figma havia divulgado resultados preliminares há pouco mais de um mês. A receita aumentou 41% em relação ao ano anterior, para US$ 249,6 milhões, ligeiramente acima das estimativas dos analistas de US$ 248,8 milhões, de acordo com a LSEG.
Analistas da Piper Sandler descreveram o relatório como "em grande parte um não-evento", mas observaram que as "ações testemunharam hipervolatilidade" após sua alta de 250% na estreia no mercado.
Desde o fechamento em US$ 115,50 no primeiro dia, as ações perderam mais da metade de seu valor, reduzindo o valor de mercado da empresa para cerca de US$ 27 bilhões.
Para o terceiro trimestre, a Figma previu uma receita entre US$ 263 milhões e US$ 265 milhões, o que representaria um crescimento de cerca de 33% no meio da faixa. O consenso da LSEG era de US$ 256,8 milhões.
O IPO da Figma foi significativo para o Vale do Silício e para o setor de tecnologia em geral, pois representou uma das ofertas de maior visibilidade em anos e sinalizou o crescente apetite de Wall Street por crescimento. O mercado vinha passando por uma calmaria de vários anos, iniciada no início de 2022, quando a inflação disparava e as taxas de juros subiam.
A Figma reportou uma taxa de retenção líquida de 129%, reflexo da expansão com clientes existentes. O número caiu em relação aos 132% do primeiro trimestre.
— Jordan Novet, da CNBC, contribuiu para esta reportagem.
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