Soto responde a perguntas da semana com chave 2B na vitória

NOVA YORK -- Juan Soto teve um pensamento que lhe passou pela cabeça quando acertou o splitter de Tony Gonsolin por cima do home plate, com as bases lotadas e dois eliminados na quarta entrada, no sábado à noite.
"Quando eu acertei", disse Soto, "eu pensei: 'Não pegue'."
Ninguém fez isso.
A bola viajou 112 metros, a 174,5 km/h, na parede central do Citi Field, dando ao New York Mets uma vantagem que eles não abririam mão na vitória por 5 a 2 sobre o Los Angeles Dodgers e provocando aplausos entusiasmados da torcida que esperou pacientemente que Soto saísse da depressão.
A dupla que garantiu a vitória foi apenas a sexta rebatida de Soto — e a terceira para bases extras — com corredores em posição de pontuação em 55 aparições no bastão nesta temporada. Foi sua primeira rebatida para bases extras em qualquer situação desde 9 de maio; ele havia entrado no jogo com 5 de 40 rebatidas — todas simples — em 11 jogos desde aquele dia.
As dificuldades — além de perguntas sobre sua correria e linguagem corporal na semana passada — provocaram ampla discussão sobre sua decisão de assinar com o Mets e a decisão da equipe de lhe dar o contrato mais rico do esporte profissional.
"Eu não dou ouvidos a nada disso", disse Soto, que teve 2 de 5 jogos no sábado e quebrou uma derrapagem de 0 a 10. "Eu me concentro no que estamos fazendo aqui."
Soto emergiu do jogo com uma média de rebatidas de 0,241 e um OPS de 0,792 na temporada. Esses números ainda estão longe das marcas da carreira que levaram o Mets a lhe dar um contrato de US$ 765 milhões após sua temporada de 25 anos, mas o técnico Carlos Mendoza insistiu novamente que a má sorte reduziu a produção de Soto e que é uma questão de tempo até que ele seja eliminado.
"Ele é um jogador muito bom", disse Mendoza. "Eu conheço o jogador. Sei como ele lida com a adversidade. E olha, ele tem um histórico incrível. Então, para a gente se preocupar com ele, tipo, não tem problema. Quer dizer, ele é muito bom, e sabemos que mais cedo ou mais tarde os resultados vão aparecer, porque ele continua batendo forte na bola. E sim, é o Juan Soto."
Os números subjacentes corroboram a afirmação de Mendoza. Soto entrou no sábado perto do topo da tabela de classificação das principais ligas em velocidade média de saída (95º percentil), porcentagem de rebatidas fortes (95º), porcentagem esperada de rebatidas (94º), média esperada de rebatidas (90º) e média esperada de presença ponderada na base (98º).
Mendoza rebaixou Soto da segunda posição na ordem de rebatidas — onde rebateu em seus primeiros 48 jogos nesta temporada — para a terceira pela primeira vez na quarta-feira, e o técnico o manteve nessa posição nas últimas três partidas, na esperança de que a mudança pudesse levar a melhores resultados. Soto chegou à base no sábado, marcando o 30º jogo em que ele chegou à base várias vezes, empatando em quarto lugar nas ligas principais.
"Passar com os caras na frente com certeza é melhor depois de tantas bolas fortes e tudo mais", disse Soto. "Ver uma cair, sim, é sempre bom."
espn