Trump anuncia que a China reiniciará os embarques de minerais de terras raras para os EUA após ligação produtiva
O presidente Donald Trump disse a repórteres no Air Force One na sexta-feira que o presidente chinês Xi Jinping concordou em começar a enviar minerais de terras raras para os EUA após interromper os envios em abril.
Trump reuniu um grupo no jato presidencial na sexta-feira à noite, e um repórter perguntou a ele, pouco antes do pouso, se Xi havia concordado em reiniciar o fluxo de minerais de terras raras e ímãs para os EUA.
"Sim, ele fez isso", respondeu Trump. "Estamos muito avançados no acordo com a China."
A notícia surge cerca de um mês e meio depois de a China ter efetivamente interrompido as exportações de sete minerais preciosos, vitais para a montagem de carros, robótica e sistemas de defesa, para os EUA, num ataque direto à cadeia de suprimentos de manufatura e defesa dos EUA.
As entregas internacionais de ímãs foram interrompidas em 4 de abril, quando novas regras de licenciamento entraram em vigor, de acordo com o The New York Times. As empresas só podem exportar materiais de terras raras se obtiverem licenças especiais de exportação, que levam 45 dias para serem emitidas.
A paralisação também ameaçou minar a estratégia tarifária de Trump, porque a China produz cerca de 60% do suprimento mineral crítico do mundo e processa ainda mais, até 90%.
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A suspensão do fornecimento de minerais pela China ao Departamento de Defesa dos EUA ocorreu após Pequim já ter imposto sanções a diversos fornecedores militares dos EUA no final do ano passado, segundo a Reuters. Entidades chinesas foram proibidas de se envolver ou cooperar com eles em resposta a uma venda de armas para Taiwan, informou a agência.
Trump e Xi tiveram uma longa conversa na quinta-feira em meio a atritos econômicos e de segurança nacional em relação ao comércio entre os EUA e a China.
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"Acabei de concluir uma conversa telefônica muito boa com o Presidente Xi, da China, discutindo alguns dos meandros do nosso Acordo Comercial recentemente firmado e aprovado", disse Trump na quinta-feira em uma publicação no Truth Social. "A conversa durou aproximadamente uma hora e meia e resultou em uma conclusão muito positiva para ambos os países."
Trump disse que a conversa se concentrou principalmente no comércio.
O telefonema ocorreu quase uma semana depois de Trump condenar a China por violar um acordo comercial inicial firmado entre os EUA e a China em maio e um dia depois de Trump dizer que era "extremamente difícil fechar um acordo com Xi" em uma publicação no Truth Social.
Diana Stancy, Bonny Chu, Danielle Wallace, Morgan Phillips e Reuters, da Fox News, contribuíram para esta reportagem.
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