Elogios a Hitler e insultos: Grok, assistente de inteligência artificial de Musk, gera polêmica após atualização

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Entrevista: "A vulnerabilidade financeira de Elon Musk é uma das poucas alavancas que temos."

"Desde que tomou conhecimento do (problemático, nota do editor), a xAI tomou medidas para proibir discursos de ódio antes que o Grok os publique no X", acrescentou, no mesmo dia em que a empresa planejava lançar seu modelo de linguagem de próxima geração, o Grok 4.

Elon Musk, por sua vez, acredita que o assistente de IA foi levado a fazer seus comentários pró-Hitler por um usuário que buscava esse resultado. "Grok era muito dócil diante dos pedidos. Muito disposto a ceder e ser manipulado, em suma. Esse problema está sendo resolvido", disse ele.

Erdogan é chamado de "cobra" e justiça turca bloqueia Grok

A ferramenta também atacou chefes de Estado, chamando o presidente turco Recep Tayyip Erdogan de "cobra" e insultando-o, de acordo com outra captura de tela. Essas postagens provocaram uma resposta quase imediata da Turquia: um tribunal em Ancara bloqueou o acesso a dezenas de mensagens de Grok na quarta-feira por "insultarem" o presidente e a religião, de acordo com uma decisão vista pela AFP.

Embora muitas das respostas raivosas permanecessem online até o meio-dia de quarta-feira, Grok agora nega ter feito certos comentários e parece ter mudado o tom de suas mensagens novamente. "Aquele sarcasmo de Hitler estava lá apenas para ridicularizar os trolls de ódio antibrancos, não para elogiá-los", afirmou o chatbot.

Em maio, o chatbot da xAI já estava envolvido em uma polêmica acalorada. No X, suas respostas se referiam ao "genocídio branco" na África do Sul, ecoando a propaganda de extrema direita sobre o assunto. Em um comunicado, a xAI afirmou que "modificações não autorizadas" do Grok a levaram a fornecer respostas que "violavam as políticas internas e os valores fundamentais da empresa".

Também nesta quarta-feira, a CEO da X, Linda Yaccarino, anunciou na plataforma sua saída após dois anos à frente da rede social, sem dar motivos.

Por O Novo Obs com AFP

Le Nouvel Observateur

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