Shein abusa de cookies e é multada em € 150 milhões

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Shein abusa de cookies e é multada em € 150 milhões

Shein abusa de cookies e é multada em € 150 milhões

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França Shein abusa de cookies e é multada em 150 milhões de euros

A penalidade é muito alta, dado o grande número de usuários potencialmente prejudicados — em média, 12 milhões de franceses por mês.

Rastreadores de computador foram colocados nos terminais de usuários da Internet que visitaram o site Shein sem seu consentimento.

Rastreadores de computador foram colocados nos terminais de usuários da Internet que visitaram o site Shein sem seu consentimento.

AFP

A gigante asiática de roupas com desconto Shein foi multada em € 150 milhões na França por não cumprir a legislação sobre cookies, anunciou a autoridade francesa de proteção de dados (CNIL) na quarta-feira.

Esses rastreadores de computador foram instalados nos terminais de usuários da internet que visitaram o site da Shein sem seu consentimento, ou sem respeitar suas escolhas e sem informá-los adequadamente, denuncia a CNIL, que também sancionou o Google com uma multa recorde de 325 milhões de euros por queixas semelhantes. Essas são as duas maiores sanções já impostas pela CNIL, com exceção de uma multa de 150 milhões de euros contra o Google em 2022, também referente a cookies.

O órgão francês de proteção de dados justificou o caráter excepcional da multa imposta à Shein pela precedência da legislação em que se baseia a decisão, em particular a Lei de Proteção de Dados, que a empresa não poderia ignorar. "Desde 2020", o comitê restrito da CNIL "vem sancionando repetidamente organizações por violações semelhantes, tornando suas decisões públicas", enfatizou a instituição em um comunicado à imprensa.

Trata-se de uma penalidade colossal, dado o número altíssimo de usuários potencialmente prejudicados – uma média de 12 milhões de franceses por mês – argumentou a Comissão Nacional Francesa de Tecnologia da Informação e Liberdades Civis (CNIL). No entanto, a Shein cumpriu o combinado "durante o procedimento", destacou a CNIL.

Por sua vez, a empresa "contesta veementemente" a decisão e recorrerá ao Conselho de Estado e ao Tribunal de Justiça da União Europeia, informou a empresa à AFP. "Consideramos a multa completamente desproporcional, dada a natureza das alegadas queixas, o nosso cumprimento atual e as medidas corretivas proativas que implementamos", disse Shein.

"A severidade da penalidade parece ser motivada por considerações políticas e não pela aplicação justa e equilibrada dos regulamentos", disse a empresa.

20 Minutes

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