PS inclinado para Seguro. E um Israel+EUA no Irão?

Enquanto dormia…

… António José Seguro não recebia propriamente uma nota pública e clara de apoio do PS. Mas, entre os carneiristas, já se desenha como o caminho mais “natural” que o partido venha a declarar apoio ao seu antigo secretário-geral, que se lançou na corrida às presidenciais de 2026. Primeiro, é preciso resolver as eleições internas — uma pista em que, até ver, José Luís Carneiro corre sozinho. A seguir, ainda haverá autárquicas. E, depois, sim, será o momento de definir a estratégia para as presidenciais. E, possivelmente, formalizar o apoio.

Israel queria uma resposta em dois dias, os Estados Unidos dão duas semanas. Através da porta-voz da Casa Branca, Donald Trump dá tempo para que eventuais negociações permitam a pacificação na região. Não especificou interlocutores, não assumiu objetivos claros. Mas dá mais 15 dias ao diálogo. Ao mesmo tempo, Jerusalém dá sinais de que não quer esperar pelos Estados Unidos e que pretende avançar com a aniquilação do programa nuclear iraniano — ainda que precise dos EUA para atingir o ponto nevrálgico das instalações nucleares do país. Na História do Dia da Rádio Observador olhamos em detalhe para essa estrutura que o Irão escondeu debaixo de terra. Esta sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Teerão senta-se à mesa com os congéneres francês, alemão e britânico e com a chefe da diplomacia europeia. Durante a noite, houve novos bombardeamentos.

Faltam cinco anos para o Mundial de 2030, passaram 21 desde o Euro2024. Ao dia de hoje, vários dos municípios portugueses que acolheram jogos da competição — e que se comprometeram com a construção de estádios para o efeito — ainda somam dívidas de largos milhões de euros. Num dos casos (Leiria), a obra ainda nem pôde ser dada como concluída.

Esta semana, começou o julgamento que opõe a humorista Joana Marques aos membros da banda Anjos, Sérgio e Nélson Rosado. O Observador esteve a acompanhar as duas primeiras sessões ao minuto (pode ler os resumos do primeiro e segundo dia no nosso site) e uma das questões mais recorrentes nos depoimentos andava à volta do debate sobre os limites do humor. Existem? Deviam existir? E como se definem, onde fica a linha do que é aceitável e do que é condenável? E, já agora, quem é que define esses limites? Esta manhã, no programa Contra Corrente da Rádio Observador, vamos aprofundar esse debate, com os contributos dos humoristas Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela e do jornalista Paulo Nogueira, entre outros. É a partir das 10h10.

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Boa sexta-feira.