Pequenos negócios contribuem com a redução da pobreza no Brasil. Saiba como

Cerca de 14 milhões de pessoas em todo o país superaram a linha da pobreza nos últimos dois anos. É o que mostram os dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Isso significa que elas superaram a renda de R$ 218, que é o valor que as classificavam na linha da pobreza e as indicavam para participar do programa Bolsa Família. Um dos motivos que contribuiu com esse resultado foi o desempenho das micro e pequenas empresas na geração de novos postos de trabalho, levando o país a uma situação próxima ao pleno emprego.
Levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que em julho deste ano, cerca de 80% das contratações com carteira assinada no país foram feitas por microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
Os pequenos negócios têm contribuído diretamente para alavancar a geração de empregos e renda. Este resultado é fruto de um grande esforço do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. O empreendedorismo vem revolucionando e transformando realidades Brasil afora. Gerando oportunidades e inclusão.
Décio Lima, presidente do Sebrae
Décio Lima ressalta que, mês após mês, o país conquista mais recordes no número de contratações. Nos sete primeiros meses do ano, foram criados 853,8 mil postos de trabalho nas micro e pequenas empresas (MPEs), com destaque para o setor de Serviços, que registrou um saldo positivo de mais de 430 mil empregos, seguido pela Construção (161,1 mil) e pela Indústria de Transformação (120,7 mil).
Além de serem contratados pelos pequenos negócios, lembra o presidente do Sebrae, os inscritos no Cadastro Único também estão abrindo suas próprias empresas. Estudo realizado pelo Sebrae em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) revelou que aproximadamente 30% de todos os microempreendedores individuais (MEI) do país estão no CadÚnico.
O levantamento também identificou que o perfil que predomina entre esse público é o de pessoas não brancas (63%) e do sexo feminino (55%), que representam a parcela mais vulnerável da população brasileira.
Regra de proteção
O critério de acesso ao Bolsa Família é renda per capita até R$ 218. Quando as famílias ultrapassam esse valor até o limite de renda de R$ 706 por pessoa, elas seguem no programa por mais 12 meses, recebendo 50% do benefício.
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