Incêndios florestais na região de Zabaikalsky se aproximam da capital
Incêndios florestais na região de Zabaikalsky, na Sibéria, estão se aproximando da cidade de Chita, onde moradores relatam fumaça e chamas nos arredores enquanto os bombeiros lutam contra ventos fortes e condições secas.
Chita, a capital regional com uma população de 350.000 habitantes, está no centro de um estado de emergência federal que está em vigor há quase um mês. A região de Zabaikalsky atualmente representa 96% de todas as terras afetadas por incêndios florestais na Rússia, de acordo com as autoridades.
Na manhã de terça-feira, o jornal local Chita.ru relatou uma espessa fumaça preta proveniente de um incêndio no extremo oeste da cidade. Um incêndio maior, quase nove vezes maior, foi relatado mais tarde a sudoeste da cidade.
Corpos de bombeiros foram enviados para ambos os locais, de acordo com a filial regional do Ministério de Situações de Emergência da Rússia.
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Nos últimos dias, bombeiros e voluntários trabalharam para conter incêndios perto das cidades de Peschanka e Atamanovka. As equipes extinguiram cerca de 150 hectares (370 acres) de floresta até a noite de segunda-feira, disseram autoridades, embora a administração de Atamanovka tenha solicitado voluntários e suprimentos adicionais na terça-feira, alertando que os incêndios continuavam a queimar.
O parlamentar da Duma Estadual Andrei Gurulyov disse ao Chita.ru que os esforços de combate a incêndios permaneceriam limitados até que o tempo mudasse.
“Enquanto não houver precipitação, não apagaremos os incêndios”, disse ele. “Ela ainda vai arder lentamente por um mês e meio a três meses até ser inundada pela chuva.”
Na manhã de terça-feira, mais de 670.000 hectares (1,6 milhão de acres) de terra estavam queimando na região de Zabaikalsky, um aumento de mais de 150.000 hectares na semana passada, de acordo com o Serviço de Proteção Florestal Aérea da Rússia.
Especialistas atribuíram a maior parte dos incêndios florestais deste ano à atividade humana, particularmente à queima de capim seco perto de vilarejos. A falta de cobertura de neve e uma primavera precoce também pioraram as condições.
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