Kremlin diz que Putin concordou com reunião com Trump 'nos próximos dias'

O Kremlin não mencionou uma data ou local específico para a reunião.
LONDRES -- O Kremlin disse na quinta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, embora uma data ou local específico ainda não tenha sido anunciado.
O assessor de Putin, Yuri Ushakov, disse que uma "reunião entre Putin e Trump (ocorrerá) nos próximos dias", acrescentando que "o trabalho na cúpula já começou", disse o Kremlin.
Ushakov disse que o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, levantou a ideia de uma reunião trilateral entre Putin, Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, mas que a próxima reunião seria apenas entre Trump e Putin, disse o Kremlin.
"O local do encontro entre os presidentes da Federação Russa e dos Estados Unidos, Vladimir Putin e Donald Trump, foi acertado, e o Kremlin informará sobre isso mais tarde", disse Ushakov.
Embora nenhum local específico tenha sido divulgado, Ushakov sugeriu que a Rússia tinha "muitos amigos prontos para nos ajudar a organizar tais eventos".
"Um deles é o Presidente dos Emirados Árabes Unidos. Acho que decidiremos, mas seria um dos lugares mais adequados, bastante adequados", disse Ushakov.
Nenhuma data ou local foi confirmado pela Rússia ou pelos Estados Unidos.
Witkoff se encontrou com Putin na quarta-feira, antes do prazo de Trump, na sexta-feira, para que Moscou faça a paz com a Ucrânia ou enfrente sanções severas.

Trump, nas redes sociais, sugeriu que o encontro entre Witkoff e Putin foi "altamente produtivo".
"Grande progresso foi feito! Depois, atualizei alguns dos nossos aliados europeus. Todos concordam que esta guerra precisa chegar ao fim, e trabalharemos para isso nos próximos dias e semanas", escreveu Trump.
No mês passado, Trump disse que imporia medidas econômicas adicionais — incluindo sanções secundárias aos clientes russos de exportação de combustíveis fósseis, os maiores dos quais são a Índia e a China — se Putin não concordasse com um cessar-fogo até 8 de agosto.
David Brennan e Shannon Kingston, da ABC News, contribuíram para esta reportagem.
ABC News