A inflação cai em três décimos em maio, para 1,9%.

Em média, os preços em maio subiram 1,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O número ainda é provisório, mas, se a Estatística o confirmar, representará uma queda de três décimos de ponto percentual em relação ao número de abril e, principalmente, que o IPC volte a ficar abaixo de 2%, sete meses depois.
Dois por cento é o limite estabelecido pelo Banco Central Europeu (BCE) para considerar os aumentos de preços sob controle. Ou seja, tem dinamismo suficiente para aproveitar os benefícios da estabilidade de preços e oferece espaço suficiente para evitar a deflação.
A inflação subjacente, que exclui o efeito distorcido dos preços de energia e alimentos não processados devido à sua volatilidade e, portanto, reflete o estado estrutural dos preços, ficou em 2,1%, uma queda de três décimos de ponto percentual desde o mês passado.
Segundo a Estatística, a tendência se deve principalmente à queda nos preços de lazer e cultura, em comparação ao aumento em maio de 2024. Também influente, embora em menor grau, é a queda nos preços de transporte, que é maior do que em maio do ano passado.
E também a energia elétrica, cujo aumento de preço — em grande parte devido ao reforço do sistema após o apagão — foi menor do que no mesmo mês do ano passado.
ABC.es