“Em uma trilha, caminhar 800 metros não é um castigo, mas um prazer.”

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“Em uma trilha, caminhar 800 metros não é um castigo, mas um prazer.”

“Em uma trilha, caminhar 800 metros não é um castigo, mas um prazer.”
Na Pointe du Raz em Plogoff, oeste da França, 7 de agosto de 2014. FRED TANNEAU/AFP

A socióloga Anne Vourc'h, que chefiou a Réseau des Grands Sites de France (Rede de Grandes Locais da França), detalha os problemas que envolvem o congestionamento de carros em áreas paisagísticas.

Em todos os lugares, o primeiro passo para preservar um sítio natural é realocar o estacionamento. A abordagem de carros exclusivos tem os mesmos efeitos nos sítios naturais que nas cidades?

Sim, e as reações de alguns políticos locais, preocupados ou hostis, são comparáveis ​​ao que às vezes ouvimos na cidade. Na década de 1990, em Pointe du Raz (Finistère), quando se planejava recuar o estacionamento em 800 metros, os políticos disseram: "Vocês nos querem mortos". Era possível oferecer transporte, o que acalmou a situação. No entanto, esse serviço rapidamente se tornou inútil, pois, em um caminho que oferece mirantes, caminhar 800 metros não é um castigo, mas um prazer. A revitalização, que recebeu ampla atenção da mídia, inspirou os gestores dos Grands Sites, que agora estão trinta anos à frente de outros destinos. Eles já praticam o "turismo lento".

Você entende que essas políticas nem sempre são bem recebidas localmente?

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