Moda ultrarrápida: Shein, um lobby em todos os sentidos
%3Aquality(70)%2Fcloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com%2Fliberation%2FMV2VDZSIP5CGZCFB2PXZXPJJNI.jpg&w=1280&q=100)
Alguns meses atrás, sem aviso prévio, uma equipe da gigante de roupas Shein contatou Magali Berdah por meio de um simples e-mail. A marca chinesa gostaria de garantir os serviços da influenciadora sensual, que é muito popular nas redes sociais, com quase três milhões de seguidores acumulados no Snapchat e no Instagram. A oferta é impossível de recusar, é a própria Magali Berdah quem é convidada a escrever o valor que está disposta a aceitar. O cheque bem abastecido vale o risco, pois fazer negócios com a Shein certamente será uma colaboração inflamável que gerará comentários e controvérsias.
A campanha, que foi transmitida nas redes sociais e no YouTube, era política e tinha como alvo o projeto de lei que visa reduzir o impacto ambiental do fast fashion, que estava sendo debatido no Senado nos dias 2 e 3 de junho. Magali Berdah o acusa de "atingir a Shein e seus clientes em particular, com a implementação de um imposto que pode chegar a dez euros por produto vendido pela marca até 2030", escreve ela em seu perfil no Instagram. Segundo um estudo do Ifop, 60% dos
Libération