Funcionários do DOGE temem perder seus empregos devido à saída de Musk

A briga pública entre o presidente Donald Trump e o investidor bilionário Elon Musk abalou os funcionários do Departamento de Desempenho Governamental (DOGE), que temem que seus próprios empregos possam estar em risco, informou o The Wall Street Journal no fim de semana.
O futuro da equipe DOGE é uma das questões mais importantes após o conflito da semana passada entre o presidente dos EUA e o homem mais rico do mundo, acredita o jornal.
Funcionários do DOGE, inseridos na burocracia federal, estão preocupados com as consequências da disputa, incluindo a possibilidade de o número de funcionários do DOGE encolher com a saída de Musk. "Preocupo-me que, quando Elon sair, ninguém se junte a nós e (o DOGE) simplesmente desapareça lentamente", disse Sahil Lavingia, que até recentemente trabalhou no DOGE como engenheiro de software para o Departamento de Assuntos de Veteranos. Trabalhar no DOGE "era como empurrar uma pedra morro acima que simplesmente cairia se o trabalho não continuasse", disse ele, citado pelo WSJ.
Após a troca de farpas da semana passada, a DOGE perdeu alguns apoiadores. James Fishback, um dos primeiros conselheiros da DOGE, apoiou Trump. Ele disse que o comportamento de Musk foi "completamente perturbador" e que ele deveria se desculpar com o presidente. Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump e crítico ferrenho de Musk, disse que a iniciativa da DOGE foi um fracasso. Musk "prometeu trilhões de dólares (recuperados com a redução de) desperdício, fraude e abuso", lembrou.
O DOGE afirma ter cortado gastos em US$ 180 bilhões por meio de uma combinação de vendas de ativos, cancelamentos de contratos, cortes de empregos e outras medidas. Mas especialistas em orçamento contestam essa afirmação. (PAP)
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