Os segredos da Bola de Berlim

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Os segredos da Bola de Berlim

Os segredos da Bola de Berlim

Ninguém pode escrever convenientemente sobre bolas de Berlim na praia sem sentir os dedos a afundarem-se na massa fofa, envolta numa fritura suave. Impossível entender o frenesim à volta deste doce – o terceiro mais vendido por cá, depois do pastel de nata e do croissant – se não acabarmos de o saborear, lambendo as pontas dos dedos, uma a uma, lentamente, para prolongar a sensação do açúcar a derreter nas nossas papilas gustativas.

Uma bola de Berlim na praia, bem doce, tem o encanto de fazer match perfeito com o sal que trazemos colado à pele sempre que saímos do mar. Já reparou como os tais grãozinhos de açúcar que teimam em ficar nos dedos e à volta da boca no final deste pecado nutricional têm a mesma consistência e tamanho dos grãos de areia que se mantêm entranhados nos pés enquanto aproveitamos as maravilhas de um dia de verão?

Tradição a Norte As bolas de Berlim d’Anémona, em Matosinhos, fazem parte de um negócio familiar com mais de 50 anos. Já as do Norte vendem-se entre as praias de Salgueiros e Miramar, em Gaia
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